Retornei e segui à direita em direção à igreja das Beatitudes, no alto do monte. Tinha formato octogonal e era rodeada por uma galeria sustentada por colunas; assinalava o local onde teria sido feito o famoso sermão.
De lá, tinha-se uma bela vista panorâmica do mar da Galileia. Desci sete degraus de uma escada, andei uns dois metros e desci outro lance igual. Havia apenas duas freiras circulando pelos jardins. Entrei calmamente na igreja e me dirigi ao altar-mor.
A cúpula era ornamentada com oito vitrais, cada um com uma passagem das oito Beatitudes escritas em latim com letras vermelhas, como as disse Jesus, no Sermão da Montanha: “Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus. Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados. Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra. Bem-aventurados os que têm fome e sede de Justiça, porque eles serão fartos. Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão a misericórdia. Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão Deus. Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus” (Mateus 5:3-10).
Por que as palavras de Jesus eram tão consideradas. Talvez o segredo fosse que sua oratória possuía grande profundidade espiritual, como, por exemplo, quando comparou o olho a uma espécie de lâmpada do corpo: “Se, pois, o teu olho for singelo, todo o teu corpo será luminoso; mas, se o teu olho for iníquo, todo o teu corpo será escuro.” Além disso, o discurso dele era simples e claro, utilizando metáforas alusivas ao cotidiano de seus espectadores; o objetivo era se fazer entender por todo tipo de pessoa e levar o indivíduo a exercitar o raciocínio (daí o emprego das parábolas).
Quando se dirigia a um grupo, sabia como eram os seus integrantes, quais os interesses deles, suas expectativas, e o nível de conhecimento e compreensão. Era de extrema habilidade em argumentar para mudar os pensamentos, as ações e as opiniões de quem o escutava. Enfim, era um mestre na arte de se comunicar, o que o transformou em um dos maiores oradores de todos os tempos.
Ao comparar os discípulos com o sal, elemento muito familiar àquelas comunidades, demonstrou acuidade e inteligência: “Vós sois o sal da terra. E se o sal perder a sua força, com que outra coisa se há de salgar? Para nenhuma coisa mais fica servindo, senão para se lançar fora e ser pisado dos homens” (Mateus 5: 13).
O bom discurso, portanto, exige o emprego das palavras certas no lugar certo. Como as palavras carregam o poder tanto de criar quanto de destruir, têm de ser escolhidas com cuidado. Nada do que se diz é neutro; a imparcialidade é uma figura de retórica. Quem consegue manejar as palavras com adequação dificilmente é contestado.
Por isso, a platéia no monte das Beatitudes permaneceu muda quando Jesus acabou de falar. No Sermão da Montanha, o golpe de mestre do ponto de vista da oratória foi advertir para os “falsos profetas”. Jesus destacou que o mais importante era o que é feito e não o que é dito, ou seja, o exemplo, a inspiração e as atitudes de alguém é que irão torná-lo respeitado e confiável.
Um líder com credibilidade não manda fazer; ele mostra como se faz. Na sociedade da época, valores como esse subvertiam o status quo. Eram algo de novo e por isso a multidão se assombrava com seu jeito de ensinar.
O discurso de Jesus era simples e claro, utilizando metáforas alusivas ao cotidiano de seus espectadores; o objetivo era se fazer entender por todo tipo de pessoa e levar o indivíduo a exercitar o raciocínio (daí o emprego das parábolas). Jesus multiplicou seu talento de orador por vários discípulos e assim espalhou sua palavra.
Quando se dirigia a um grupo, sabia como eram os seus integrantes, quais os interesses deles, suas expectativas, e o nível de conhecimento e compreensão. Era habilidoso em argumentos para mudar as ações, os pensamentos e as opiniões de quem o escutava.
Para ser convincente, a oratória do líder depende muito do empenho dele para com a realização do objetivo. Jesus provava a todo instante ter este comprometimento e envolvia o grupo com os seus ideais, tornando-o unido e coeso.
Comunicar com clareza aos integrantes da equipe os benefícios de uma ação ou meta é responsabilidade do executivo. Jesus procurou não se desviar de seus objetivos e agir como orientador, embora ele próprio enfrentasse constantes desafios, pois suas propostas baseavam-se na igualdade e no amor ao próximo, ingredientes inovadores na época.
Era o entusiasmo de seus discursos que inflamava plateias imensas. Mas, como era um líder agregador, utilizava como instrumento um processo de empatia e de união — nunca de submissão ou opressão. Jamais subjugou alguém; impôs sua autoridade cativando os outros. A segurança vinha de suas fortes convicções, em acreditar no que dizia e demonstra-las através de atitudes, quando proferia os sermões.
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