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O arlequim negro em PISAC

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Pisac havia entrado no meu roteiro tardiamente. Não tinha ideia do que estaria me esperando naquele lugarejo, cuja localização estratégica, a 2.300m de altitude, fez dele capital regional de destaque.

O ônibus partiu às oito da manhã e em uma hora estava em Pisac, 31 km a leste de Cusco. Assim que desembarquei, vi-me em meio a um confuso burburinho, causado pelas festas em honra à Virgem de Carmem, comuns em toda a região no período de 16 a 18 de julho.

Ao redor da praça central, o comércio vendia blusas de lã de alpaca, e peças em bronze e prata. A conversa dos vendedores se misturava ao som de grupos que tocavam no estilo das bandinhas de interior. Os habitantes, fantasiados, saíam cantando e dançando atrás deles. As mulheres, usando saias azuis enfeitadas com saiotes sobrepostos de renda branca e muitas fitas, todas com longas tranças, giravam de um lado para o outro com rapidez e habilidade.

A música confundia-se com o vozerio dos moradores e dos homens que carregavam a Virgem de Carmem num andor decorado com flores e rendas de trama bem fina. Achei curioso um fantasiado todo vestido de preto, o peito coberto de franjas vermelhas e brancas, com uma máscara preta de lã encobrindo o rosto e um gorro branco na cabeça.

Apesar de toda a confusão, o lugar estava agradável. Comecei a circular para curtir melhor. Vi de novo o tal mascarado. Dei de ombros e apelidei-o de “arlequim negro”. Depois de duas horas, fui comer um sanduíche numa lanchonete. Apreciava distraído a multidão, quando vi, ao longe, o mesmo “arlequim”. Desta vez, ele parecia me olhar.

Quando percebeu que eu o tinha visto, tratou de sumir. Fiquei intrigado com aquela insistência, mas ele havia se misturado ao povo. Acabei meu lanche e fui caminhar pela cidade. Queria me informar sobre as ruínas de Pisac. Segui por uma rua estreita tão característica que me deu vontade de fotografá-la.

Alguns estudantes passavam perto e pedi a um deles para tirar uma foto minha. Enquanto preparava a máquina, no entanto, observei que o arlequim negro continuava lá atrás. Demorei mais do que o necessário para ajeitar o filme. A fim de não dar bandeira, ele continuou andando e me alcançou. Quando ia passar por mim, com um movimento rápido, dei a máquina para uma pessoa com uma mão e com a outra agarrei-o pelo braço:

— Vamos tirar uma foto — falei.

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Pisac

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